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Quinta-feira, 14/06/2012

Há 55 anos, Vasco vencia Real Madrid e era campeão na Europa

O Vasco se sagrou campeão do Torneio de Paris há exatos 55 anos, após vencer a decisão de virada por 4 a 3 em cima do Real Madrid, que era o atual bicampeão da Copa dos Campeões da Europa.

O campeonato foi uma espécie de “Mundial de Clubes” da época com a participação do Vasco, representando a América do Sul, o time local Racing Club de Paris, o alemão Rot Weiss Essen e o Real Madrid, que era considerado a equipe mais poderosa do mundo.

O Gigante da Colina estava excursionando no exterior para uma série de amistosos e torneios. Na Europa, os dois primeiros iriam ocorrer exatamente pelo Torneio de Paris. A estreia cruzmaltina foi contra o anfitrião Racing com a vitória por 3 a 1. O gols vascaínos foram marcados por Livinho, Pinga e Vavá e Senac descontou para o franceses.

Como o Real Madrid venceu a partida de fundo o Rot Weiss Essen por 5 a o Vascão decidiria o título com os espanhóis. Seria o reencontro de Alfredo Di Stéfano com o seu algoz de 1948, quando o então jogador do River Plate saiu derrotado pelo Cruz-Maltino na final do Campeonato Sul-Americano de Clubes campeões.

O favoritismo foi todo colocado para o poderoso Real Madrid, mas o Vasco iria mostrar que não é por acaso que sua torcida o chama de Gigante. Os espanhóis saíram na frente do placar logo aos 4 minutos com Di Stéfano.

Mesmo com o resultado adverso, o Vascão foi para cima do adversário e após bela jogada de Pinga pela esquerda, Válter empataria o jogo com uma bomba. Com o Real Madrid controlado por causa da grande atuação vascaína, o time de São Januário virou com um gol do “Peito-de-aço”, Vavá.

O segundo tempo começou com o adversário empatando novamente a decisão com Mateos. Contudo, aos 21 minutos, Livinho faria uma pintura ao receber a bola e, cercado pelos marcadores, colocou ela por cima do goleiro. O Cruz-Maltino administrava o placar, não dando chances ao adversário em reagir.

No final da decisão, Válter fez o quarto gol cruzmaltino em uma jogada acrobática e Kopa, aos 44 minutos, diminuiu o placar, mas nada que tirasse a festa do Vascão que marcava o nome do Brasil em solo europeu quando o país ainda não havia conquistado nenhuma Copa do Mundo. Durante essa excursão pela Europa que não contou com Belline, na Seleção Brasileira, e Coronel, contundido, o Gigante da Colina ainda venceria o Barcelona por 7 a 2, em uma das maiores goleadas sofridas pelo time espanhol em seu estádio.


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Cruz de Malta

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